quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A ousadia vai continuar mudando no olhar buscando sua autonomia e liberdade

A ousadia vai continuar mudando no olhar buscando sua autonomia e liberdade

Somos mais de 70 mil jovens, 25% da população de Suzano – SP é parte da juventude que representa no Brasil 50 milhões, cerca de 30% da população brasileira, Nos bancos das escolas e universidades, no trabalho das fábricas e empresas, nas praças, ruas, palcos, quartéis, campos, festas, os que vão continuar a luta, dizemos presente. Ainda há muita luta á fazer, muito falta para ser viver em uma sociedade livre, justa, solidária e democrática.

Galera da JPT “indigne”, faça e proponha rupturas. Nunca fomos tantos, essa é uma marca da nossa geração. A violência exposta, urbana e margina, é outra marca, somos acostumados com a morte e ao baixo valor da vida.

Somos sempre vistos como suspeito pela sociedade, mais não irá permitir isto dentro dos meios da luta. Ora como agressivos que bagunça e não respeitam nada, ora como apáticos e alienados. O fato é: È que nunca ouve um debate integeracional e uma grande maioria envelheceu no pragmatismo e não ousa sonhar muito menos nos compreender, em meia á democracia a policia “pega leve” a gente jovens reunida na praça e na periferia, ou na USP, na cracolândia, no pinheirinho, nosso heróis nos deixou em silencio e muita lição de luta, entende agora porque o sentimento é botar fogo em tudo, pois nosso lugar é na luta não nos tire nossas utopias.

Vivemos a revolução informacional e a ditadura das grandes mídias. Numa sociedade quase “juventocêntrica”, a nossa imagem nas novelas é de saúde e beleza e nos jornais é de crueldade ou inconveniência, Juventude vende mais e “leva mais branco”, mas juventude pobre é juventude problema.

Enquanto as gerações anteriores deixaram como legado melhores condições de vida, nós estamos recebendo um mundo com maior concentração de riqueza, com problemas ambientais que podem compromete a nossa existência, e a maioria terá mais dificuldade de se empregar, de se escolarizar, de ter moradia, do que nossos pais. Parece que um acordo foi quebrado na nossa civilização: a vida não vai melhorar, vai piorar para os que acabaram de chegar à população economicamente ativa.

Esses são os traços a nossa identidade geracional. No entanto, apesar dos estereótipos e do senso comum, existe na juventude brasileira uma geração política que não sabe o quanto irá contribuir, mas que quer dar a sua contribuição para o projeto de transformação socialista.

Com a queda do muro de Berlim, embora a crise dos países centrais tenha afetado a maior parte dos países do mundo, assim como os diferentes setores econômicos, parte dos países em desenvolvimento saiu com relativa rapidez da crise e retomou seu curso de desenvolvimento. Isso é particularmente verdadeiro para a China, Brasil, África do Sul e para vários outros países da Ásia. África e America Latina.

O socialismo novamente toma força no debate política e parece mais real do que nunca na historia, como uma necessidade histórica. Entretanto, nós jovens, parecemos ainda demais apegados á diversidade que não a nitidez a luta de classes.

Não sabemos ainda que papel interpretaremos nas cenas dos próximos capítulos, mas estamos ensaiando. Em Seattle,alguns atentaram do G-8. Em Paris, queimaram os carros da burguesia. Em Atenas, os estudantes lutaram contra a polícia. Nos Estados Unidos ocuparam o Wall Street, Na Espanha ninguém dorme, no Oriente Médio levante popular derrubaram ditadores, na Palestina, só restaram lançar pedras e sofrer a covardia dos tanques. O ensaio esta Grécia também, Na America latina ensaios estão resistentes no Chile, México, Argentina, e no Brasil ocupação de reitorias, enfrentamos a policia militar, no pinheirinho uma resistência popular por direito a moradia, só restou mais uma vez a covardia do governo do estado de São Paulo. Somos gente diferenciada, ocupamos ás ruas pelo passe livre estudantil.

Somos imprescindíveis para a definição de qualquer projeto de país e de mundo. Contudo, para nós, é reservada a marginalidade, a violência, falta de educação, a falta de terra, a metade de todo o desemprego, o trabalho precário que nós obriga a ganhar metade do que ganha um trabalhador adulto; ou então, menos ainda caso sejamos mulheres, negros, e homossexual. Somos os mais explorados pelo capitalismo! Em que pese às importantes políticas do modo petista de governar, no Brasil no governo Lulu e Dilma, em Suzano – SP do Governo do companheiro Marcelo, ainda temos um longo caminho a percorrer no sentido de um estado que contemple nossa particularidade e garanta nossos direitos e nosso espaço de participação. Será preciso muita luta muita rebeldia que derrote inclusive este espírito que hoje ronda nosso partido onde era para ter consciência de classes, ousadia para derrotar o atual governo do SP que esta na contramão da historia e é principal inimigo da juventude de São Paulo, enfrentar a atual câmera de vereadores de Suzano, que atende interesses pessoais e de coronéis ditadores da cidade assim sendo opositores do compromisso ético e político, crescer, inovar e viver bem.

Nós jovens, queremos construir o nosso partido, o partido dos trabalhadores, para que ele seja referencia para a juventude, de ser a alternativa concreta, de ganhar os tão difíceis e desconfiados corações e mentes da atualidade.

Queremos construir uma Juventude Petista capaz de organizar as diversas lutas, de fortalecer os diversos movimentos sociais e, principalmente, ser referência para a juventude brasileira. Capaz de reconhecer a juventude como dona do seu próprio tempo, ajudar o nosso partido a se renovar constantemente sem se descaracterizar, sendo ela a força propulsora de uma nova hegemonia política na sociedade.

É preciso que no centro da própria engrenagem, reinventemos a contra – mola que resiste, para alteramos a postura do PT frente á juventude. É preciso que renovemos sua direção, seus quadros públicos para que seja possível que essa posição emirjam e ganhem seu devido lugar.

O futuro é hoje e ele nos pertence. Queremos aprender, sintetizar, avançar e, ao mesmo tempo avançar. É preciso aprender com a melhor tradição da esquerda socialista, ao longo da historia forjada pela juventude na luta dos trabalhadores. É preciso renovar o PT de Suzano com o compromisso militante, resgatar a capacidade de fazer luta ideológica entre a juventude e na sociedade e avançar na garantia e ampliação dos direitos da juventude Brasileira e Suzanense.

È preciso fortalecer o projeto de desenvolvimento da Cidade de Suzano, consolidar nosso modo petista de governar que encampou o companheiro Marcelo Candido fazendo assim participação popular como método de governo, responder aos novos desafios da atualidade e consolidar uma aliança entre os trabalhadores, setores médios e considere o papel central que deverá ter a juventude. Recoloque o PT como alternativa de projeto, fortaleça as organizações populares, continue mudando a vida do povo e construa a necessária hegemonia política dos trabalhadores, acumulando para nosso objetivo estratégico de construção do socialismo.

Nós jovens, portanto, precisamos participar das grandes decisões, daqueles que definem, além das nossas vidas, a de milhares de pessoas.

Chega de migalhas, queremos tudo o que nos pertence!

Queremos mudanças radicais que conquistamos nas lutas sociais, e também nas disputas eleitorais. Nossa presença contundente e combinada nestes dois espaços poderá fortalecer muito a luta juvenil, a disputa ideológica e a conquistas dos nossos direitos através da imprementação de política para juventude.

Por tudo isso, nós jovens queremos disputar no legislativo um mandato que represente um projeto coletivo, de uma demanda necessária, que engloba várias lutas. Porque queremos votar com paixão, com convicção de que vale a pena acreditar na mudança radical, como a esperança que se renove a cada chegada da primavera, tendo a certeza de que não somos seres extraordinários, mas capazes de mudar o mundo. Agora não me ligue perguntando por que botei fogo nos jornais.

Este ensaio por Kleiton ramos

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