sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Campanha da Dilma aposta na formação de comitês de juventude


Desde o início da campanha eleitoral, dois segmentos foram apresentados como desafios à campanha de Dilma Rousseff, as mulheres e a juventude. Para reverter um quadro inicialmente desfavorável com os jovens, a coordenação de campanha aposta em comitês específicos.
"Vamos construir centenas de Comitês de Juventude Dilma Presidente: ganhar as eleições mobilizando e organizando milhares de jovens". Com esta chamada, a coordenação de campanha da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff pretende envolver militantes e simpatizantes da candidatura na formação de comitês de juventude.

Com tom voltado à mobilização, a proposta desengessa a noção de um comitê físico, com santinhos de candidatos: "um Comitê de Juventude Dilma Presidenta não necessita ser uma estrutura física. Pode ser uma galera que se reúne periodicamente, no bairro, numa universidade, numa escola ou num determinado movimento. (...) nele, além de militantes das juventudes partidárias que apóiam Dilma, queremos envolver os jovens que simplesmente aprovam o governo Lula e querem que o Brasil siga mudando", diz documento divulgado pelo PT.

Campanha vermelha e de atitude

Além de estimular a realização de atividades culturais na campanha, as dicas incluem o envolvimento de militantes do movimento estudantil e de moradia nas ações de campanha e também a utilização da internet e suas diversas possibilidades de divulgação nas redes virtuais. A proposta é fazer uma campanha "alegre, bonita, com garra e emoção". Buscando tocar o espírito rebelde que caracteriza a juventude, o vídeo ainda conclama: "que seja ousada, vermelha e de atitude!"

Buscando atingir a linguagem "da galera", não poderia faltar material audiovisual. Por isso, além de uma cartilha com 13 dicas para organizar um comitê de juventude, a campanha veicula também um vídeo sobre a novidade:
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Dilma avisa: governo vai baratear internet


Depois de participar de um debate pela internet, Dilma aproveitou o cerco dos jornalistas para reiterar uma importante mensagem ao país: O governo entrou no circuito da grande rede, recuperando as fibras óticas, e vai baratear o custo e ampliar a capacidade de transmissão de dados, voz e imagem.
A mensagem de Dilma não poderia ser mais certeira, já que o governo Lula teve a coragem de recriar a Telebrás para cuidar do Plano Nacional de Banda Larga, que as telefônicas recusavam levar adiante, sempre alegando que o retorno não cobria o investimento. No ambiente certo, Dilma mostrou a relevância do papel do Estado na universalização da banda larga para garantir acesso rápido e barato a todos os brasileiros, o que as teles não asseguram até hoje, mesmo cobrando o que querem pelo serviço.
Dilma não deixou de apontar de quem é a responsabilidade pelo atraso do país no acesso a banda larga. “Nós tivemos um tempo muito grande para conseguir recuperar fibras óticas que o governo Fernando Henrique tinha entregue para uma empresa chamado Eletronet, mas agora que estamos de posse delas vamos não só baratear a internet, mas garantir que tenha uma imensa capacidade para transmitir voz, vídeo e imagem.”
Taí mais uma boa pergunta pro Serra. Por que o governo FHC, do qual participou ativamente, achou que uma empresa privada seria melhor que o Estado na execução de um plano nacional da banda larga? E por que a realidade provou o contrário?

Dilma tem 22 pontos à frente entre eleitorado jovem


A Juventude está, cada vez mais, ao lado de Dilma Rousseff. É o que mostra a mais recente pesquisa Ibope, divulgada nesta segunda-feira, 16/8. “A candidata do PT apresenta crescimento expressivo entre eleitores jovens”, atesta a pesquisa, realizada com 2,5 mil entrevistados em 174 cidades de todas as regiões do País, a pedido da TV Globo e do jornal O Estado de S.Paulo, entre 12 e 15 de agosto.

Na pesquisa espontânea, na qual os nomes dos candidatos não são citados pelos entrevistadores, Dilma (34%) está 19 pontos à frente do demotucano (15%), entre eleitores de 25 a 29 anos. Na faixa etária dos 16 aos 24 anos, a diferença é de 18 pontos. Nossa candidata - a candidata da Juventude - têm 32% das intenções de votos.

O Ibope aponta que, na pesquisa estimulada, na qual os nomes dos candidatos são citados, Dilma (46%) está 18 pontos à frente do Zé Pedágio (28%), entre eleitores de 25 a 29 anos. Já entre os eleitores dos 16 aos 24 anos, a vantagem de Dilma é menor, porém não menos significativa: 13 pontos percentuais

Mais qualificação para os professores


Professores brasileiros vão receber mais qualificação técnica e poderão apresentar propostas para melhorar a qualidade do ensino. Esse é o foco do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) que vai oferecer 230 bolsas de pós-graduação e pós-doutorado, em 14 universidades federais do país.

“É muito interessante o governo investir na carreira docente dos professores, oferecendo recursos que possibilitam a melhora da educação universitária”, disse o coordenador Geral de Relações de Estudantes do Ministério da Educação (MEC), Lucas Maciel.

A candidata à presidência, Dilma Rousseff, também defende a capacitação de professores: “A questão que nos preocupa fundamentalmente é a qualidade da educação. Do ensino básico, passando pelo ensino fundamental, até a pós-graduação. E essa questão está focada no pagamento e na valorização adequada do professor ou professora”

“Temos que investir pesado na capacitação da juventude para o mercado de trabalho”


Ao encerrar sua participação no #DebateFolhaUol, esta quarta-feira, 18/8, nossa candidata Dilma Rousseff chamou a atenção dos internautas para a diferença dos projetos em disputa nesta campanha eleitoral. Sua proposta, afirmou, aponta para o futuro com mais empregos, crescimento econômico, maior igualdade, distribuição de renda e mais oportunidade.

“Em apenas sete anos e meio, nosso governo mudou o Brasil. Precisamos garantir que esse processo avance, sem interrupção ou sobressalto. Temos que melhorar ainda mais a educação, a saúde e a segurança", afirmou. "Temos que investir pesado na capacitação da juventude para o mercado de trabalho e também para formar grandes pesquisadores em ciência e tecnologia. Neste quadro de inovação, a internet é fundamental.”

Mais que voto dos internautas, Dilma pediu a participação no esforço de construção de um novo país. “Um país de homens e mulheres mais felizes e seguros, e muito mais confiantes no futuro.”

Curso de prevenção ao uso de drogas para educadores

Curso de prevenção ao uso de drogas para educadores
20/08/2010, Postado por galeradadilma
Ao invés de levar uma fruta para seu professor, que tal dar uma dica que pode mudar a vida dele? Estão abertas as inscrições para o curso gratuito de prevenção ao uso de drogas para educadores de escolas públicas.

É fácil participar, já que o curso será totalmente feito pela internet (Educação à distância), durante seis meses, o equivalente a 180 horas. A certificação comprovará que o professor fez um curso de extensão universitária pela Universidade de Brasília (UnB).

Cada escola deverá inscrever um grupo de, no mínimo, cinco e, no máximo, 10 educadores que, ao final do curso apresentarão um projeto final de prevenção, específico para a realidade da escola.

A pré-inscrição pode ser realizada pelo site http://www.cursoeducadores.senad.gov.br e outras informações podem ser obtidas pelo e-mail prevencao@cead.unb.br ou pelos telefones (61) 3224.9471/3349.6007 ou 3307.2049.
De engraxate a universitário
19/08/2010, Postado por galeradadilma
Vídeo emocionante publicado pelo Blog do Planalto. Retrata muito bem a realização do sonho de cursar uma faculdade.

Geílson Ribeiro da Silva tinha tudo para ser apenas mais um na estatística de jovens humildes. Quando criança e adolescente, vendia picolé e engraxava sapatos pelas ruas de Ouricuri, município do sertão pernambucano, distante 213 quilômetros de Petrolina. Mas era grande o seu desejo de cursar uma universidade e isso o fez mudar radicalmente seu destino. Saiu de casa e foi para Petrolina, onde tempos depois começou a frequentar as aulas da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

De engraxate a universitário

segunda-feira, 5 de julho de 2010

http://www.pcdobararas.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=202:conheca-a-equipe-de-fhc-ops-da-campanha-de-serra-2010&catid=1:latest-news&Itemid=61

Conheça a equipe de FHC, ops, da campanha de Serra 2010

Diga-me com quem andas e direi quem és. O velho ditado popular serve muito bem para demonstrar o quanto o pré-candidato do PSDB a presidência da República, José Serra, tem em comum com o ex-presidente FHC. Embora tente afastar FH de seu palanque, a equipe de campanha de Serra é a mesma escalada para os governos de FH--- prova cabal de que muito longe de ser o pós-Lula, como anda dizendo, Serra é, na verdade, a volta das privatizações e do desemprego, marcas dos governos de FHC.

segunda-feira, 7 de junho de 2010


Irã: quem atira a primeira pedra?

Escrito por Frei Betto
02-Jun-2010

O presidente Lula empreendeu uma delicada operação diplomática para evitar que o Irã utilize a energia nuclear para fins bélicos. As nações mais poderosas do mundo, capitaneadas pelos EUA, logo expressaram sua indignação e discordância: como um "paiseco" como o Brasil ousa querer ditar regras na política internacional?
Marx, Reich e Erich Fromm já nos haviam prevenido que preconceito de classe costuma ser um tabu arraigado. Como alguém que nasceu na cozinha tem o direito de ocupar a sala de jantar?
Pelo critério de George Bush, lamentavelmente preservado por Obama, o Irã faz parte das nações que integram o "eixo do mal". Não morro de amores pela terra dos aiatolás, considero o governo iraniano uma autocracia fundamentalista e discordo do modo patriarcal que o Irã trata as suas mulheres, como seres de segunda classe. Diga-se de passagem, assim também faz o Vaticano, razão pela qual as mulheres são impedidas de acesso ao sacerdócio.
Mas não custa questionar o cinismo dos senhores do mundo com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU: por que Israel tem o direito de possuir arsenal nuclear e o Irã não? Ele jogaria uma bomba nuclear sobre outras nações? Ora, isso os EUA já fizeram, em 1945, sacrificando milhares de vidas inocentes em Hiroshima e Nagasaki.
O Irã desencadearia uma guerra mundial? Ora, o Ocidente civilizado já promoveu duas, a segunda vitimando 50 milhões de pessoas. O nazismo e o fascismo surgiram no Oriente? Todos sabemos: foram criação diabólica de dois países considerados altamente civilizados, Alemanha e Itália.
Os árabes, ao longo de 800 anos, ocuparam a Península Ibérica. Deixaram um lastro de cultura e arte. A Europa ocupou e saqueou a África e a Ásia, e o lastro é de miséria, mortandade e extorsão. O Irã é uma ditadura? Quantas não foram implantadas na América Latina pela Casa Branca? Inclusive a do Brasil, que durou 21 anos (1964-1985). Há pouco, a Casa Branca apoiou o golpe militar que derrubou o governo democrático de Honduras.
Fortalecido belicamente o Irã poderia ocupar países vizinhos? E o que dizer da ocupação usamericana de Porto Rico, desde 1898, e agora do Iraque e do Afeganistão? E com que direito os EUA mantêm uma base naval, transformada em cárcere clandestino de supostos terroristas, em Guantánamo, território cubano?
Respaldado em que lei internacional os EUA implantaram 700 bases militares em países estrangeiros? Só na Itália existem 14. Na Colômbia, 5. E quantas bases militares estrangeiras há nos EUA?
Há que se admitir: o Irã não está preparado para se integrar ao seio das nações civilizadas... Nações que financiam, pelo consumo, os cartéis das drogas, tratam imigrantes estrangeiros como escória da humanidade, fazem do consumismo o ideal de vida.
E convém lembrar: fundamentalismo não é apenas uma síndrome religiosa. É, sobretudo, uma enfermidade ideológica, que nos induz a acreditar que o capitalismo é eterno, fora do mercado não há salvação e que a desigualdade social é tão natural quanto o inverno e o verão.
Lula candidato era discriminado pelo elitismo brasileiro por não dominar idiomas estrangeiros. Surpreendeu a todos por falar a linguagem dos pobres e revelar-se exímio negociador em questões internacionais.
Sem o apoio do Brasil não avançaria essa primavera democrática que, hoje, semeia esperança de tempos melhores em toda a América Latina. Os eleitores dão as costas às velhas oligarquias políticas e escolhem governantes progressistas.
Essa nova geopolítica latino-americana, que oficializará em 2011 a União das Nações Latino-Americanas e Caribenhas, certamente preocupa Washington. A crise financeira bate as portas das nações mais poderosas do mundo e a Europa entra num período de recessão. O livre mercado, o Estado mínimo, a moeda única (euro), a ciranda especulativa, mergulham numa crise sem precedentes.
Tudo indica que, daqui pra frente, o mundo será diferente. Se melhor ou pior, depende do resultado do embate entre duas forças contrárias: os que pensam a partir do próprio umbigo, interessados apenas em obter fortunas, e os que buscam um projeto alternativo de sociedade, menos desigual e mais humano. É a antiética em confronto com a ética.
Frei Betto é escritor, autor de "Calendário do Poder" (Rocco), entre outros livros.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O grito em Suzano Vote aos 16 Anos


O grito em Suzano Vote aos 16 Anos

Campanha Vote aos 16 anos.

Com o objetivo de incentivar os jovens entre 16 e 17 anos a tirar o título de eleitor e exercer o seu direito a cidadania, a Secretaria de Juventude do Partido dos Trabalhadores desenvolveu a campanha pelo voto aos 16 anos.
A divulgação da campanha será feita durante visitas às escolas entidades, pelos meios de comunicação. com distribuição de panfletos cartazes e colocação de faixas, citando frases para despertar a consciência cidadã, além de valorizar o direito dos jovens desfrutarem este direito constitucional, participando da vida política do país.

“O voto aos 16 anos é um despertar para uma consciência cidadã”,
Secretaria de comunicação JPT.

Veja no Sat do TSE uma nova ferramenta oferecidos aos eleitores brasileiros. Desde o dia 6 de julho de 2009, o projeto Título Net permite aos cidadãos iniciarem, pela Internet, requerimentos de alistamento eleitoral, transferência de domicílio e revisão de dados cadastrais. O sistema também permite a atualização online das obrigações eleitorais. O prazo para o alistamento eleitoral termina no dia 05 de maio.

http://www.tse.gov.br/internet/servicos_eleitor/titulo_net.htm

Nosso Companheiro Marcello Barbosa apresenta 13 Motivos Para Votar aos dezesseis anos!

Atendendo a um convite do Jornal de Mairiporã "O Liberal" o companheiro Marcello Barbosa Atual Secretário Municipal da JPT de Itaquaquecetuba - SP e Coordenador de Finanças da JPT do Alto Tietê, traz um artigo para a reflexão dos leitores 13 Motivos Para Votar aos 16!

1º - O voto foi um direito conquistado com muita luta. Para hoje vivermos em uma democracia, devemos isso a várias pessoas que deram suas vidas por esse direito, o direito sagrado do povo ter voz e voto, do povo poder decidir que rumo seu país deve tomar. Muitos jovens como você e eu sacrificaram sua juventude pelo Brasil;

2º - Hoje a Juventude ainda é vitima de muito preconceito, violência seja ela racial, sexual, de gênero ou social, para mudarmos esse cenário é importante utilizarmos de nosso direito ao voto. Cabe a juventude dar um basta aos conservadores de plantão. Juventude não é problema, juventude é solução!

3º - Juventude é ousadia! A juventude deve ser rebelde com conseqüência, não aceitar o que o Sistema Capitalista que vivemos nos impõe, o voto tem o poder de mudar esse sistema, fazer avançar a realidade social do nosso Brasil;

4º - Só a luta muda a vida, e a vida é feita de luta! Quantas vezes você já não se deparou com problemas cotidianos, como um trem lotado, uma tarifa de ônibus muito cara, ou quando o pãozinho aumenta na padaria? O momento de questionar essas coisas é agora, é votando em quem tem compromisso com o povo, com as lutas populares;

5º - “Sonho que se sonha só é apenas sonho, mas sonho que se sonha junto vira realidade”. A juventude tem o dom de sonhar, de querer mudanças, de agir, de lutar e quando ela se “junta” ninguém segura, cabe a juventude mostrar sua cara, sua rebeldia com causa;

6º - Quem nunca se deparou com o descaso do Poder Publico com a juventude? Como no Estado São Paulo, onde a Juventude sempre foi tratado como cidadão de segunda classe, a falta de Políticas Públicas de Juventude (PPJ’s) é gigantesca em diversos lugares, apesar de avançarmos muito com o ProUni, ProJovem e outros programas, devemos avanças ainda mais. A juventude precisa de um PAC da juventude!

7º - A juventude é cheia de idéias, é cheia de pensamentos em seu dia-a-dia, e nas eleições podemos colocar essas idéias em debate, podemos mostrar para todos como queremos o nosso Brasil, como queremos construir o nosso País. Nas eleições devemos expor nossas idéias;

8º - Todo mundo fala que a Juventude é o futuro do país, mas isso está sendo repetido desde a época do meu avô! A juventude é o presente, é o agora, a juventude acontece nesse momento e para isso ela não deve se calar, o voto é seu grito de liberdade;

9º - Os grandes meios de comunicação, jornais e TVs “sessentonas” querem nos ditar regras, e ainda propagam a falsa idéia de Juventude problemática. Isso acontece, pois a grande mídia tem medo de nosso espírito combatente, se todos mostrarmos a nossa força na hora do voto, derrotaremos quem quer nos calar;

10 – Essa mesma grande mídia que quer nos calar junto com uma velha elite conservadora, faz intensa propaganda contra a política em geral, com o objetivo de afastar o jovem da política. Afastando o jovem da política a nossa política não se renova, não se renovando o nosso Brasil não vai progredir;

11 – Quem entende de juventude é o jovem, cabe ao jovem dizer o que é bom para ele, cabe a juventude ditar aos Governos o que ela quer. Um bom exemplo disso foi a Conferência Nacional de Juventude, onde o Governo Federal, democratizou a construção das PPJs em conjunto com a juventude;

12 – A democracia é uma via de mão dupla: Hoje você vota e amanhã você pode ser votado, a juventude deve ter em mente que ela pode dirigir seu País, seu Estado e sua Cidade, apesar da Juventude ter hoje pouca representação nos espaços de decisão (Governos, Parlamentos, etc.), ela deve ser protagonista e querer estar não apenas representada nesses espaços, mas está na hora da juventude ocupar os Governos e Parlamentos do País!

13 – E agora? Você vai ficar ai parado? Tirar o Título é simples, você acessa http://migreme.net/5w3 e segue todas as orientações. Se você já tem título, porém é de outro Estado ou Cidade, transfira seu título já! Com atitude mudamos a história!

Marcello Barbosa (www.marcellobarbosa.blogspot.com)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

A linguagem, as coisas e seus nomes


Hoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opinião pública. O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado. O imperialismo se chama globalização. As vítimas do imperialismo se chamam países em via de desenvolvimento, que é como chamar de meninos aos anões. O oportunismo se chama pragmatismo. A traição se chama realismo. Os pobres se chamam carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos.



Na era vitoriana era proibido fazer menção às calças na presença de uma senhorita. Hoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opinião pública:

O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado;

O imperialismo se chama globalização;

As vítimas do imperialismo se chamam países em via de desenvolvimento, que é como chamar de meninos aos anões;

O oportunismo se chama pragmatismo;

A traição se chama realismo;

Os pobres se chamam carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos;

A expulsão dos meninos pobres do sistema educativo é conhecida pelo nome de deserção escolar;

O direito do patrão de despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral;

A linguagem oficial reconhece os direitos das mulheres entre os direitos das minorias, como se a metade masculina da humanidade fosse a maioria; em lugar de ditadura militar, se diz processo.
As torturas são chamadas de constrangimentos ilegais ou também pressões físicas e psicológicas;

Quando os ladrões são de boa família, não são ladrões, são cleoptomaníacos;

O saque dos fundos públicos pelos políticos corruptos atende ao nome de
enriquecimento ilícito;

Chamam-se acidentes os crimes cometidos pelos motoristas de automóveis;

Em vez de cego, se diz deficiente visual;

Um negro é um homem de cor;

Onde se diz longa e penosa enfermidade, deve-se ler câncer ou AIDS;

Mal súbito significa infarto;

Nunca se diz morte, mas desaparecimento físico;

Tampouco são mortos os seres humanos aniquilados nas operações militares: os mortos em batalha são baixas e os civis, que nada têm a ver com o peixe e sempre pagam o pato, danos colaterais;

Em 1995, quando das explosões nucleares da França no Pacífico Sul, o embaixador francês na Nova Zelândia declarou: “Não gosto da palavra bomba. Não são bombas. São artefatos que explodem”;

Chama-se Conviver alguns dos bandos assassinos da Colômbia, que agem sob proteção militar;

Dignidade era o nome de um dos campos de concentração da ditadura chilena e Liberdade o maior presídio da ditadura uruguaia;

Chama-se Paz e Justiça o grupo militar que, em 1997, matou pelas costas quarenta e cinco camponeses, quase todos mulheres e crianças, que rezavam numa igreja do povoado de Acteal, em Chiapas.

(Do livro De pernas pro ar, editora L&PM)

Um Olha sobre nossa Imprensa


Eu estava na ante-sala de uma médica, em Salvador. Quarta, dia 03 de fevereiro 2010 em plena festa de yemanjá . E apenas por essa contingência, dei-me de cara com uma chamada de primeira página - uma manchetinha - da revista Época, já antiga, de março deste ano de 2009: “A moda de pegar rico” - as prisões da dona da Daslu e dos diretores da Camargo Corrêa.

Alguém já imaginou uma manchete diferente, e verdadeira como por exemplo, A moda de prender pobres? Ou A moda de prender negros? Não, mas aí não. A revolta é porque se prende rico. Rico, mesmo que cometendo crimes, não deveria ser preso.

Lembro isso apenas para acentuar aquilo que poderíamos denominar de espírito de classe da maioria da imprensa brasileira. Ela não se acomoda - isso é preciso registrar. Não se acomoda na sua militância a favor de privilégios para os mais ricos. E não cansa de defender o seu projeto de Brasil sempre a favor dos privilegiados e a favor da volta das políticas neoliberais. Tenho dito com certa insistência que a imprensa brasileira tem partido, tem lado, tem programa para o País.
E, como todos sabem, não é o partido do povo brasileiro. Ela não toma partido a favor de quaisquer projetos que beneficiem as maiorias, as multidões. Seus olhos estão permanentemente voltados para os privilegiados. Não trai o seu espírito de classe.

Isso vem a propósito do esforço sobre-humano que a parcela dominante de nossa mídia vem fazendo recentemente para criar escândalos políticos. E essa pretensão, esse esforço não vem ao acaso. Não decorre de fatos jornalísticos que o justifiquem.

Descobriram Sarney agora. Deu trabalho, uma trabalheira danada. A mídia brasileira não o conhecia após umas cinco décadas de presença dele na vida política do país. Só passou a conhecê-lo agora, quando se fazia necessário conturbar a vida do presidente da República. O ódio da parcela dominante de nossa mídia por Lula é impressionante. Já que não era possível atacá-lo de frente, já que a popularidade e credibilidade dele são uma couraça, faça-se uma manobra de flanco de modo a atingi-lo. Assim, quem sabe, terminemos com a aliança do PMDB com o PT.

Não, não se queira inocência na mídia brasileira. Ninguém pode aceitar que a mídia brasileira descobriu Sarney agora. Já o conhecia de sobra, de cor e salteado. Não houve furo jornalístico, grandes descobertas, nada disso. Tratava-se de cumprir uma tarefa política. Não se diga, porque impossível de provar, ter havido alguma articulação entre a oposição e parte da mídia para essa empreitada. Talvez a mídia tenha simplesmente cumprido o seu tradicional papel golpista.

Houvesse a pretensão de melhorar o Senado, de coibir a confusão entre o público e o privado que ali ocorre, então as coisas não deviam se dirigir apenas ao político maranhense, mas à maior parte da instituição. Só de raspão chegou-se a outros senadores. Nisso, e me limito a apenas isso, o senador Sarney tem razão: foi atacado agora porque é aliado de Lula. Com isso, não se apagam os eventuais erros ou problemas de Sarney. Explica-se, no entanto, a natureza da empreitada da mídia.

A mídia podia se debruçar com mais cuidado sobre a biografia dos acusadores. Se fizesse isso, se houvesse interesse nisso, seguramente encontraria coisas do arco da velha. Mas, nada disso. Não há fatos para a mídia. Há escolhas, há propósitos claros, tomadas de posição. Que ninguém se iluda quanto a isso.

Do Sarney a Lina Vieira. Impressionante como a mídia não se respeita. E como pretende pautar uma oposição sem rumo. É inacreditável que possamos nós estarmos envolvidos num autêntico disse-me-disse quase novelesco, o país voltado para saber se houve ou não houve uma ida ao Palácio do Planalto. Não estamos diante de qualquer escândalo. Afinal, até a senhora Lina Vieira disse que, no seu hipotético encontro com Dilma, não houve qualquer pressão para arquivar qualquer processo da família Sarney - e esta seria a manchete correta do dia seguinte à ida dela ao Senado. Mas não foi, naturalmente.

Querem, e apenas isso, tachar a ministra Dilma de mentirosa. Este é objetivo. Sabem que não a pegam em qualquer deslize. Sabem da integridade da ministra. É preciso colocar algum defeito nela. Não importa que tenham falsificado currículos policiais dela, vergonhosamente. Tudo isso é aceitável pela mídia. Os fins, para ela, justificam os meios.

Será que a mídia vai atrás da notícia de que Alexandre Firmino de Melo Filho é marido de Lina? Será? Eu nem acredito. E será, ainda, que ele foi mesmo ministro interino de Integração Nacional de Fernando Henrique Cardoso, entre agosto de 1999 e julho de 2000? Era ele que cochichava aos ouvidos dela quando do depoimento no Senado? Se tudo isso for verdade, não fica tudo muito claro sobre o porquê de toda a movimentação política de dona Lina? Sei não, debaixo desse angu tem carne…

Mas, há, ainda, a CPI da Petrobras que, como se imaginava, está quase morrendo de inanição. Os tucanos não se conformam, E nem a mídia. Como é que a empresa tornou-se uma das gigantes do petróleo no mundo, especialmente agora sob o governo Lula e sob a direção de um baiano, o economista José Sérgio Gabrielli de Azevedo? Nós, os tucanos, pensam eles, fizemos das tripas coração para privatizá-la e torná-la mais eficiente, e os petistas mostram eficiência e ainda por cima descobrem o pré-sal. É demais para os tucanos e para a mídia, que contracenou alegremente com a farra das privatizações do tucanato.

Acompanho o ditado popular “jabuti não sobe em árvore”. A CPI da Petrobras não surge apenas como elemento voltado para conturbar o processo das eleições. Inegavelmente isso conta. Mas o principal são os interesses profundos em torno do pré-sal. Foi isso ser anunciado com mais clareza e especialmente anunciada a pretensão do governo de construir um novo marco regulatório para gerir essa gigantesca reserva de petróleo, e veio então a idéia da CPI, entusiasticamente abraçada pela nossa mídia. Não importa que não houvesse qualquer fato determinado. Importava era colocá-la em marcha.
Curioso observar que a crise gestada pela mídia com a tríade Sarney-Lina-Petrobras, surge precisamente no mesmo período daquela que explodiu em 2005. Eleições e mídia, tudo a ver. Por tudo isso é que digo que a mídia constitui-se num partido. Nos últimos anos, ela tem se comportado como a pauteira da oposição, que decididamente anda perdida. A mídia sempre alerta a oposição, dá palavras-de-ordem, tenta corrigir rumos.

De raspão, passo por Marina Silva. Ela sempre foi duramente atacada pela mídia enquanto estava no governo Lula. Sempre considerada um entrave ao desenvolvimento, ao progresso quando defendia e conseguia levar adiante suas políticas de desenvolvimento sustentável. De repente, os colunistas mais conservadores, as revistas mais reacionárias, passam a endeusá-la pelo simples fato de que ela saiu do PT. É a mídia e sua intervenção política. Marina, no entanto, para deixar claro, não tem nada com isso. Creio em suas intenções de intervenção política séria, fora do PT. Neste, teve uma excelente escola, que ela não nega.

Por tudo isso, considero essencial a realização da I Conferência Nacional de Comunicação. Por tudo isso, tenho defendido com insistência a necessidade de uma nova Lei de Imprensa. Por tudo isso, em defesa da sociedade, tenho defendido que volte a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Por tudo isso, tenho dito que a democratização profunda da sociedade brasileira depende da democratização da mídia, de sua regulamentação, de seu controle social. Ela não pode continuar como um cavalo desembestado, sem qualquer compromisso com os fatos, sem qualquer compromisso com os interesses das maiorias no Brasil.


Por Kleiton Ramos secretario de comunicação da juventude do PT-Suzano

quarta-feira, 10 de março de 2010

Carta da juventude do PT


O mundo está mudando. A velha ordem mostra sinais de cansaço, enquanto a novidade ganha fôlego na América Latina. É um momento decisivo para inverter regras ultrapassadas, dizer que os tempos de ditadura do mercado precisam chegar ao fim e afirmar que para transformar esta época de mudanças em uma mudança de época, a hora é agora

O Brasil está mudando. Se antes ficávamos em silêncio, hoje o mundo quer nos ouvir. Se antes qualquer vento nos derrubava, hoje enfrentamos ciclones e temos condições de sair mais fortes da tempestade: o mundo sabe disso. Por outro lado, os que teimam em enxugar o Estado e apostar no mercado não param de afundar.

Mas a partida só acaba quando termina, e ainda temos muito jogo pela frente. Os que defendem os monopólios e privatizações querem entregar as riquezas do povo brasileiro a acionistas e especuladores. São os mesmos que multiplicaram a dívida pública e baixavam a cabeça para o FMI. Está aí a aliança demo-tucana que representa os interesses da minoria elitista que quer impor seu projeto de concentrar riqueza e lucrar sempre mais.

Do lado de cá estão os de baixo, que sobreviveram ao chumbo grosso da repressão e lutam para desconcentrar a riqueza e o poder. É a aliança entre petistas, comunistas, socialistas e demais setores democráticos e populares que colocam o ser humano e o meio ambiente no centro das atenções e preferem dar as mãos aos vizinhos latinos a lamber as botas dos gigantes.

O projeto de país que definirmos hoje, enquanto somos jovens, é o divisor de águas para lançar as bases de nossas condições de amanhã. O que está em jogo é o futuro do Brasil e das nossas vidas. Não existe alternativa para o povo brasileiro sem investir nos jovens agora, afinal, só seremos o futuro se estiver garantido o nosso presente. O desenho do Brasil e do mundo que queremos ver emergir deste tempo de incertezas depende da nossa situação hoje.

Por isso, não podemos abrir mão de que a riqueza extraída da exploração do petróleo, patrimônio do povo brasileiro, seja propriedade pública investida nos jovens e nas crianças. É por esse motivo que devemos garantir aos jovens do campo a possibilidade de permanecer onde estão, sem precisar migrar para as cidades, a partir da expropriação das terras que não cumprirem com índices de produtividade mais altos, visando a reforma agrária. É com esse horizonte que devemos lutar pela a redução da jornada de trabalho sem redução dos salários (citar a tramitação), criando mais empregos, combatendo a precarização da mão de obra e gerando mais tempo livre para que a juventude tenha acesso a uma formação integral, com direito à cultura e ao lazer.

O governo do Presidente Lula, representa um avanço sem igual para nós jovens. As diversas políticas públicas para a juventude como o ProUni, Reuni, Pro-jovem, a ampliação das escolas técnicas, dentre outras, são importantes iniciativas de inclusão da juventude que precisam ser cada vez mais aprofundadas.

Mas é preciso dar continuidade a isso e ir além, mudar a vida da juventude. Nós jovens devemos ter garantido o nosso direito ao trabalho. Apesar das mudanças em curso, a juventude ainda é a parcela que mais sofre com o desemprego e a precarização dos salários e condições de trabalho. Aliás, a forma como entramos no mundo do trabalho tem forte influência sobre nossa trajetória profissional. No entanto, mais que um acesso decente ao mundo do trabalho, precisamos também ter o direito de não precisar trabalhar tão cedo como ocorre atualmente e poder nos desenvolver cultural e intelectualmente.

Mas para isso é preciso que a escola passe a dialogar com as nossas diferentes realidades e dilemas. Só conseguiremos dar conta de nossos deveres se o nosso direito à educação, sempre pública, nos for garantido desde a creche até a pós-graduação, sem filtros anti-democráticos e que privilegiem minorias, como é o vestibular. Não queremos contribuir com a produção de ciência e tecnologia para ampliar os lucros de poucos, mas para auxiliar no atendimento das necessidades do ser humano e do desenvolvimento ambientalmente sustentável.

Queremos que os meios de comunicação monopolizados pela iniciativa privada e a indústria cultural que destrói nossas raízes populares percam espaço para uma produção autônoma e democrática das nossas jovens revelações que surgem de nossas periferias e pequenas cidades. Não aceitamos que empresários tratem nosso patrimônio cultural histórico como mercadoria a ser vendida e comprada, trazendo segregação no acesso à produção cultural de acordo com a renda das pessoas.

Dizemos em alto e bom som: somos as principais vítimas da repressão policial e do crime organizado. Está em curso um verdadeiro genocídio da juventude, sobretudo dos jovens negros, pobres e moradores das periferias dos grandes centros urbanos. Parece óbvio, mas é preciso dizer que não é esse o futuro que queremos. Somos muito melhores que este destino traçado para nós. Temos potencial e queremos a oportunidade de aproveitá-lo.

Quem quiser se unir a essa luta venha conosco! Não temos tempo a perder. Para construir um mundo socialista que nos permita a felicidade, a hora é agora.

Juventude do Partido dos Trabalhadores